É seguro sim!
Primeiramente, porque o compartilhamento é voluntário. E é você quem decide se quer ou não compartilhar seus dados com outra instituição. E, se decidir compartilhar, é você quem escolhe quais dados quer compartilhar, por quanto tempo e com quais instituições quer fazê-lo.
Em segundo lugar,porque todo o processo de compartilhamento e a comunicação entre as instituições é feita respeitando os mais rígidos critérios de segurança. O Banco Central definiu normas que devem ser seguidas por todas as entidades participantes, e o compartilhamento dos dados é feito de forma criptografada, garantindo o sigilo e a proteção das informações.
Um ponto importante que deve ser lembrado é que você pode revogar essa permissão de compartilhamento a qualquer momento.
Quem protege seus dados?
Seus dados bancários estão protegidos na sua instituição financeira de confiança e só podem ser acessados por outras instituições com o seu consentimento explícito. Caso você permita, esses dados podem ser consultados, e a função da instituição receptora é exercer o mesmo nível de responsabilidade sobre seus dados, usando as informações para a finalidade que você definir, como estabelece a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Quais dados são compartilhados?
Inicialmente, serão compartilhados dados de cadastro (nome, e-mail, informações de contato), informações sobre contas (saldo e extrato), cartões de crédito (limites e faturas) e créditos (limites e transações). Por outro lado, é importante lembrar que você pode selecionar quais desses dados podem ou não ser compartilhados.
Quais os golpes mais comuns?
Quando o assunto é compartilhamento de dados, os golpes mais comuns estão associados à chamada “engenharia social”. Nesse tipo de golpe, os fraudadores utilizam a persuasão para conseguir dados confidenciais e acessar computadores ou informações das vítimas de forma não autorizada. Para combater essa prática, é indicado escolher instituições de confiança autorizadas pelo Banco Central para manter relacionamento financeiro, e só dar qualquer tipo de consentimento relacionado ao Open Banking por meio dos canais digitais oficiais dessas instituições – aplicativos ou internet banking. Além disso, o cliente deve tomar o cuidado de não clicar em links nem passar informações pessoais em situações suspeitas, como telefonemas ou mensagens recebidas de números desconhecidos.
Para quem denunciar casos de fraudes?
Caso você seja vítima de uma fraude ou tenha qualquer outra suspeita, você deve procurar uma delegacia de polícia e registrar uma ocorrência e contatar a instituição com a qual você tem vínculo o mais rápido possível, para que as devidas providências sejam realizadas. Você também pode abrir uma reclamação contra a instituição recebedora dos valores indevidos, ou seja, a instituição onde o suposto golpista possui conta.
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