Para utilizar os benefício do Open Finance, é necessário seguir algumas etapas simples, sendo a principal delas o consentimento de compartilhar seus dados financeiros com outras instituições. Isso acontecerá dentro do próprio site ou app do banco no qual você já possui uma conta. Ali, você poderá selecionar a opção Open Finance e escolher outras instituições, as quais você não possui nenhum vínculo, para compartilhar suas informações.
E por quê você faria isso? Porque ao compartilhar esses dados com outras instituições, você ganha a possibilidade de receber mais ofertas de produtos e serviços financeiros. Tudo de forma personalizada, de acordo com o seu perfil financeiro e capacidade de pagamento. Essa é uma das grandes vantagens do Open Finance.
É importante frisar que, além de escolher um prazo de validade para o consentimento dos seus dados, você também pode revogar a sua decisão a qualquer momento. Assim como é simples consentir com o compartilhamento, é igualmente fácil cancelá-lo.
Lembre-se de que todo o processo ocorrerá exclusivamente pelos canais eletrônicos, como site e App das instituições.
Saiba mais: quem participa do Open Finance?
Habilitar o Open Finance é um processo seguro porque existem diversas camadas de proteção no sistema financeiro aberto, que vão desde a LGPD até protocolos internacionais de proteção e segurança de dados.
O compartilhamento é voluntário e é você quem consente ou não se deseja compartilhar seus dados com outras instituições. E se você decidir compartilhar, poderá escolher quais dados compartilhar e com quem.
Todo o processo de compartilhamento e comunicação entre as instituições participantes é realizado de acordo com os mais rígidos padrões de segurança. O Banco Central estabelece as regras as quais todas as entidades participantes devem seguir, e a partilha de dados acontece de forma segura, garantindo a confidencialidade e proteção da informação.
Os consumidores devem saber que além das proteções normativas vigentes no setor financeiro, como a Lei de Sigilo Bancário (LC nº 105/2001), a Lei do Cadastro Positivo (Lei nº 12.414/2011), as normas do BC sobre segurança cibernética e o Manual de Segurança do Open Banking, os usuários do Open Finance também dispõe da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, que trata de forma específica e ampla sobre a proteção de dados pessoais. O Banco Central, inclusive, destacou que a LGPD serviu como base para a construção do Open Banking no Brasil.
Saiba mais: Open Finance é seguro?
O Iniciador de Transação de Pagamento (ITP) é uma novidade possibilitada pelo Open Finance que chega para simplificar as experiências de pagamento e transações. Um exemplo disso é o encurtamento da jornada de pagamento com Pix, que atualmente conta com 7 etapas, mas pode ser feita em apenas 3 com o ITP.
O ITP poderá ser usado de múltiplas formas conforme o Open Finance evoluir. Mas o princípio básico é tornar mais simples e rápido diversos tipos de transações financeiras, justamente como os pagamentos com Pix.
Abaixo, veja o passo a passo para usar o ITP:
Para os clientes, ao habilitar o Open Finance não existe nenhum custo.
Para as instituições participantes, existem as regras de custeio.
Para mais informações, acesse a nossa seção de perguntas frequentes.
Veja também
Qual a diferença entre Open Banking e Open Finance?
O Open Finance é uma evolução do Open Banking, onde o compartilhamento de dados não se restringe apenas aos dados bancários, mas sim aos dados do cliente no ecossistema Sistema Financeiro Aberto. Ou seja, há ...
Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é o compartilhamento padronizado de dados e serviços financeiros por meio da integração de sistemas entre instituições participantes e autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Na prática, clientes pessoa ...
Quais são os benefícios do Open Finance?
O Open Finance é uma forma de ampliar e fluir suas informações de diversas instituições financeiras ao sistema financeiro como um todo. Isso fará com que as instituições construam propostas baseadas nos dados das transações ...